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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Matosinhos: há uma Casa Encantada no Constantino Nery


O Cine-Teatro Constatino Nery recebe, de 25 de Maio a 9 de Junho, a peça “A Casa Encantada”, um projecto/performativo com encenação de Luísa Pinto. Mais um de muitos da encenadora naquele espaço, onde parece ter lugar cativo.
Na descrição posta à disposição do público p0ode ler-se que se trata de uma instalação encenada onde o actor procura uma relação mais próxima com o espectador. É uma viagem pelos espaços do CTCN cruzando o Teatro e Artes plásticas, vivenciando atmosferas diversas em cada cena. Inspirado em "A Casa encantada" (Spellbound) , título dado ao filme de 1945, realizado por Alfred Hitchcock, particularmente famoso pela cena que inclui um momento onírico vivido pelo personagem central, ilustrado pelo pintor Salvador Dali.
Estes projectos de Luísa Pinto nem sempre são bem-sucedidos e já assistimos a alguns que mais parecem ditados pela necessidade de "apresentar trabalho" do que por um genuíno esforço criativo por parte da encenadora. A responsabilidade é da gestão do Constantino Nery, que parece ter dificuldade em abrir as portas a outros criadores locais.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Matosinhos: A revolução de Abril vista do Brasil

A Revolução dos Cravos, movimento que derrubou a ditadura salazarista em Portugal na década de 1970 e instaurou a democracia no país, é retratada na montagem brasileira com o apoio do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo e leva aos palcos um dos mais importantes momentos da história recente portuguesa, que permanece praticamente desconhecido do público brasileiro. Por cá, no Cine-Teatro Constantino Nery, em Matosinhos, dia 24 de Abril, às 21h30, Márcio Boaro apresenta o seu espectáculo teatral, Ruptura - Um processo revolucionário. A companhia Ocamorana leva aos palcos um retrato fiel dos dias que antecederam o processo democrático em Portugal; das guerras coloniais na África; das angústias dos soldados do exército português, que levaram a cabo a revolução; do cotidiano de pessoas comuns, que após 30 anos de ditadura tiveram de aprender a lidar com a liberdade; e da reinvenção de uma nação que teve de pavimentar os caminhos da democracia. O espetáculo retrata, ainda, o que esse período tem em comum com os meses que antecederam as Diretas Já! no Brasil, exatamente dez anos após.