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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Poesia e pequenos em concurso no 'Entardeceres'

Decorre até 31 de Maio um concurso de poesia e pequenos contos promovido pelo programa Entardeceres, da Rádio Manobras (Porto). Bernardino Guimarães e Artur Jorge Paulino são os responsáveis pela iniciativa, a que podem ter acesso através do email: radiomanobras@gmail.com (Assunto: Entardeceres).

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Música e poesia no Palácio Fronteira


Decorre amanhã, 17 de Abril de 2012 (terça-feira), o Ciclo de Música e Poesia Portuguesa do Século XX - Geração de 61, no Palácio Fronteira, em Benfica.
Às 18h30 realiza-se um recital de canto e piano com Manuel Pedro Nunes (barítono) e Ian Mirkirtoumouv (piano). A poesia começa às 21h30, com Maria Teresa Horta, apresentação e comentários de Ana Luísa Amaral  e leitura de Antónia Brandão, Fernando Mascarenhas, Maria Adelaide Hidalgo, Teresa Albuquerque e Vanda Anastácio.


Local: Palácio Fronteira, Largo São Domingos de Benfica nº 1 - 1500-554 Lisboa. 
Informações e inscrições: 217784599 oufcfa-cultura@netcabo.pt. Site: www.fronteira-alorna.pt

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

'Lado Negro' na Poetria


Lado Negro, de Marco Dias (poemas) e Nuno Gandra (desenhos), vai ser apresentado pela Livraria Poetria (Porto), no dia 17 Novembro, na Galeria Gesto (R. José Falcão, 107), às 18,30h. Este livro é "um acto de coragem dentro da família disfuncional que é a Humanidade", lê-se no prefácio de Manuel Cruz, dos Ornatos Violeta. "(...)Anuncia a declaração/do teu direito à vida/renuncia à desistência/Lembra-te que a luta é uma/língua universal/Sente a glória/o aceitar da tua existência/Não cedas ao cansado/baixar da tua guarda/à traição da tua mente/(...)tens de comparecer/na hora combinada/e vencer o duelo em ti/No caminho, repete a frase:/o sofrer é a vida/até fazer sentido", escreve Marco Dias. A apresentação estará a cargo de Maria Luísa Malato Borralho e Ana Catarina Marques. Será projectado um vídeo da autoria de Patrícia Lino. Os poemas serão lidos por Ana Afonso, André Sebastião, António Pinheiro, Carmen Mesa, Celeste Pereira, Helena Mancelos, Rui Pena, Susana Guimarães.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

"Coisas que nunca", de Inês Lourenço

Um livro condensado, lúcido e mordaz, este Coisas que nunca, de Inês Lourenço, lançado em Agosto pela & Etc. A poeta, do Porto, já foi editora de uma revista de poesia (Hífen -  Cadernos de Poesia), na qual lançou muitos novos talentos das letras portuguesas.
Dividido em três partes (Coisas que nunca, Crónicas e Alguns Epitáfios), é o nono livro da autora, desenhado de forma pragmática e segura sobre temas em que é fácil rever a sua forma de estar: nostálgica (Há coisas que nunca / tivémos em criança e perdem / o valor para sempre. Aquele sempre / dos primeiros dez anos, onde o tempo, / as pessoas, as coisas / parecem enormes e indestrutíveis [...]), crua (Além de à puta que [nos] pariu, / há quem nos mande / para a cona da [nossa] prima ou / para os cornos do [nosso] avô. Envio / arcaico do sangue e do ódio / dos homens e das mulheres, / herança de que nunca / somos deserdados.), crítica (Emudecer o afe[c]to português? / Amputa a consoante que anima / a vibração exa[c]ta / do abraço, a urgência // tá[c]til do beijo? Eu não nasci / nos Trópicpos; preciso desta interna / consoante para iluminar a névoa / do meu dile[c]to norte.) ou simplesmente terna na memória de felinus queridos (A Maria Tobias era preta / e branca. Na parte branca era / Tobias e era Maria na preta. Morou / connosco cinco anos. No sexto, numa / quinta-feira santa pôs-se a dormir / depois de um longo jejum. Ficaram-nos / nas mãos festas desabitadas e os poucos / haveres: uma malga, uma manta, um bebedouro, / que não lográmos enviar / para a nova morada.).
Para ler com atenção, estas Coisas que nunca que Inês Lourenço debita depois de Cicatriz 100% (Editora das Mulheres, Lisboa, 1980), Retinografias (Editora das Mulheres, Lisboa, 1986), Os Solistas (Limiar, Porto, 1994), Teoria da Imunidade (Felício & Cabral, Porto, 1996), Um Quarto com Cidades ao Fundo (poesia reunida, 1980-2000, com vinte inéditos, Quasi Edições, V.N. Famalicão, 2000), A Enganosa Respiração da Manhã (Edições Asa, Porto, 2002), Logros Consentidos (Ed.& etc, Lisboa, 2005) e A Disfunção Lírica (Ed. & etc, Lisboa, 2007).
M.F.