segunda-feira, 16 de março de 2015

Conservatório de Música de Sintra promove estágio de sopros e percussão

O Conservatório de Música de Sintra promove de 23 a 27 de Março o V Estágio de Orquestra de Sopros e Percussão, dirigido a jovens estudantes e músicos de instrumentos de sopro e percussão, sob a direcção do maestro Alberto Lages e com o apoio da Russomúsica. 
O estágio constitui uma oportunidade para os participantes adquirirem conhecimentos técnicos específicos a partir das obras propostas no programa e permite aos participantes aperfeiçoarem o seu nível artístico e interpretativo no plano individual, bem como a prática de trabalho em orquestra e de preparação de um repertório num curto período de tempo. 
Os participantes apresentam-se em concerto no dia 27 de Março, às 21.00h, na Sociedade Filarmónica Boa União Montelevarense.
Inscrições e informações através do e-mail: conservatoriodemusicadesintra@gmail.com
​ e em www.conservatoriodemusicadesintra.org​ 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

rumoresdenuvens: panem et circenses

rumoresdenuvens: panem et circenses:


 A cultura transformada em ilusionismo é a prática política que mais popularidade ganhou nos últimos anos. Pão e circo (panem et circenses), com muito menos pão porque a finalidade é manter um reduzido número de patrícios e muitos dependentes.
Os impostos que todos pagamos, nem que seja apenas através das taxas aplicadas a todos os serviços, sempre contemplaram uma pequena parcela para a cultura. O Estado tem uma verba para a cultura, mesmo tendo acabado com o ministério correspondente. As câmaras têm verbas para a cultura.
A finalidade desses tostões era promover a cultura, ajudando os agentes culturais a criar os seus espectáculos e as suas formas de se expressar. 
Acontece que, com o dinheiro que é de todos, em vez de promover os agentes culturais, as entidades públicas criaram formas de se constituírem eles próprios em agentes da cultura. Sem aptidões próprias para isso e com a finalidade de fornecer o tipo de 'espectáculo cultural' que serve melhor os seus propósitos.
O país tornou-se, portanto, num grande palco em que os políticos são os supostos mecenas, enchendo praças, ruas e espaços culturais com as diversões que entendem. Tudo de graça, tudo para diversão do povo.
Os artistas e os verdadeiros agentes culturais, vêem-se dessa forma impedidos de competir com a cultura instituída, que é de borla e arrasa qualquer tentativa de produzir ofertas e mensagens em liberdade de pensamento e em nome da verdadeira cultura.
Enquanto o País pula de festa em festa, sacudindo as preocupações com bebida e luzes patrocinadas por grandes multinacionais, a livre escolha e o pensamento são erradicados da vida de cada pessoa, as alternativas suprimidas e toda a oferta fica sob o controlo dos políticos.
Açambarcar assim uma área de actividade devia ser objecto de investigação desse discreto organismo que dá pelo nome de Alta Autoridade para a Concorrência. Devia ser um crime público, para que qualquer um pudesse denunciar o abuso e a manipulação, uma vez que os artistas e os agentes de espectáculos jamais terão hipótese de financiar a seu favor o julgamento deste tipo de violação e abuso de poder.

Quando aceitamos a ideia de Estado e de Governo confiamos a representantes a nossa defesa, não a nossa alienação.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Livro: 'O Retorno' de Dulce Maria Cardoso

Lançado em 2011, este livro de Dulce Maria Cardoso é um relato honesto da descolonização, da vida dos retornados na Metrópole e das condições por que passaram milhares de pessoas que viram os seus mundos e as suas vidas desaparecerem no espaço de poucos meses.
Recomeçar nunca é fácil e há muito quem fique pelo caminho. Refazer a vida numa realidade completamente diferente e adversa também dificilmente é uma história bonita, sobretudo quando estes temas abalam as ideias feitas que a generalidade das pessoas gosta de alimentar.
Sem cair na fórmula fácil do relato biográfico, Dulce Maria Cardoso conta uma história de grande intensidade, vivida e apreciada pelos olhos de um adolescente, cheio das noções que lhe foram transmitidas pelos seus educadores e pelos seus pares sociais e, simultâneamente, com um descrédito que assoma não poucas vezes da sua observação imediata dos factos.
A autora consegue reunir num único livro todos os factos, emoções, lembranças e expressões comuns a milhares de pessoas que de repente chegaram a Portugal em fuga, deixando para trás bens, amigos, familiares e tudo o que constituía a sua história e a sua segurança até ao momento.
Muito bem escrito, com um ritmo impecável, é um livro que não se quer parar de ler e que deixa um vazio quando se acaba. Numa edição cuidada, sem gralhas e com um grafismo bonito, O Retorno é uma leitura obrigatória para quem quer conhecer ou relembrar a saga dos retornados das ex-colónias portuguesas.
Dulce Maria Cardoso aborda com grande frontalidade e honestidade o tema, contando uma história difícil, nomeadamente no que toca ao racismo e ao preconceito. A sua seriedade não choca nem esconde factos, surpreendendo-nos com a delicadeza com que também trabalhou o seu texto.
Marita Moreno Ferreira

Monte Estoril: Sousa Lara apresenta 'Caos Urbano'


António de Sousa Lara é o orador da conferência que terá hoje lugar na ALA (Academia de Letras e Artes), no Monte Estoril, no âmbito da qual será apresentado o livro Caos Urbano.
Com a chancela da Factor-Edições, de Ciências Sociais e Política Contemporânea e coordenado por Sousa Lara, a obra abrange os mais importantes problemas de âmbito nacional contribui para reflexão sobre o futuro do nosso país e crise contemporânea. A cerimónia tem início às 19h30.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Empresa do Pico aposta na edição de livros

A Companhia das Ilhas, criada em Maio de 2011, alargou a sua área de intervenção, dedicando-se agora igualmente à edição de livros.
A “Companhia das Ilhas” é uma empresa açoriana, com sede nas Lajes do Pico, que se dedica à escrita, imagem, edição e impressão. A firma é pioneira nos Açores na prestação integrada deste tipo de serviços.
A sua actividade de edição de livros nasceu um ano depois da constituição da empresa. Em Maio deste ano, a Companhia das Ilhas editou seis autores portugueses, sendo dois deles açorianos e outro de temática açoriana. 
Além disto, editou igualmente dois originais cadernos de postais, um dedicado à antiga baleação, outro às Festas do Espírito Santo (no final do mês sairá outro dedicado à Vila das Lajes), e dois QuickNotes, dedicados aos mesmos temas. 
Estes são os primeiros produtos de merchandising cultural e turístico, uma das componentes editoriais da Companhia das Ilhas.
As edições são de pequeno formato, reduzido número de páginas, papéis de qualidade, capas duplas e um grafismo apurado e de qualidade. Os baixos preços praticados são uma opção de base da Companhia das Ilhas: realizar bons livros, com textos originais, e uma grande diversidade de autores, géneros e temas, mas, ao mesmo tempo, não colocar barreiras aos leitores com preços proibitivos. 
Sedeada nas Lajes do Pico, a Companhia das Ilhas é um projecto aberto ao mundo. Nas suas colecções de livros têm lugar autores e temas da região da Macaronésia (onde se integra o arquipélago açoriano) e o mundo lusófono (Brasil e África).
Os livros Companhia das Ilhas podem ser adquiridos na sua loja online (www.companhiadasilhasloja.wordpress.com), nas livrarias e outros pontos de venda no Pico, Faial, Terceira e S. Miguel (e ainda na wook.pt, fnac.pt esitiodolivro.pt).
A Companhia das Ilhas terá as suas edições na Feira do Livro do Cais de Agosto, em S. Roque do Pico, até ao próximo dia três de Agosto.

2012-08-01 15:00:00

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Quinta de Santiago: Visita às escuras

Ver um museu à luz das lanternas, é a proposta da Quinta de Santiago, Leça/Matosinhos, para o dia 19 de Julho. É uma visita guiada que promete e que se integra nas muitas iniciativas que aquele núcleo museológico põe em prática semanalmente. Há que marcar previamente para o telefone indicado no cartaz.