terça-feira, 15 de maio de 2012

Lançamento: 'Saber ao certo', de Margarida Fonseca Santos



Margarida Fonseca Santos apresenta hoje o livro Saber ao Certo no CES do Picoas Plaza, em Lisboa, às 18h30. O livroconta a história da revelação à família, por um adolescente, da sua orientação sexual. 
A ideia, segundo a autora, nasceu de uma proposta de Margarida Lima de Faria, da AMPLOS, com o objectivo de oferecer às pessoas de orientações sexuais diferentes e às suas famílias, um texto em que possam rever-se e sentir que não estão sós no seu percurso de vida.
A defesa da igualdade das orientações sexuais surge, neste texto de Margarida Fonseca Santos, como um conto com diversos capítulos que ilustram algumas das situações típicas para os que assumem a sua sexualidade diferente, perante os diversos membros da família e os outros.
A edição, da Estampa, é bilingue, com uma cuidadosa tradução de Marina Erlich e Sofia Norton. Os direitos de autor revertem a favor da AMPLOS.









segunda-feira, 7 de maio de 2012

Lisboa: Conversa sobre Homossexuais e Estado Novo

Promovida pela Associção de Professores de História (APH), realiza-se dia 9, no El Corte Inglès de Lisboa, um debate alargado sobre os Homossexuais no Estado Novo. Com a presença e São José Almeida, jornalista e autora do livro sobre o tema editado pela Sextante, e com a participação de Paulo Côrte-Real, Presidente da Ilga-Portugal, o debate tem início às 18h30, no Restaurante do Piso 7 do edifício.
O livro é descrito, na página da editora, como uma "primeira tentativa de abordagem do que foi a realidade dos homossexuais em Portugal durante praticamente todo o século XX, ou seja, desde que a jovem Primeira República, enquadrada pela psiquiatria, coloca sob a alçada da lei os crimes contra a natureza até que estes o deixam de ser, em 1982. O que era ser homossexual em Portugal? O que é viver uma condição estigmatizada e estigmatizante, em que não há identidade, tão-só uma afetividade e uma sexualidade, quase sempre clandestinas?"
São José Almeida tem dedicado, como jornalista, alguma atenção à história destes portugueses que só num passado recente reclamaram para si os mesmo direitos dos outros, e Paulo Côrte-Real é a actual cara da primeira associação portuguesa com a finalidade de representar a comunidade LGBT.

Lisboa: Passeio pela Colina do Castelo

Colina do Castelo de S. Jorge
Maria Gabriela Pinto de Carvalho, especialista em turismo cultural, conduz o seminário Lisboa - A Colina do Castelo, que se realiza nos dias 8, 11 e 12 de Maio, com um passeio pela Colina do Castelo, a Igreja de Santo António, o Teatro Romano, as ruas de toponímia medieval, as casas medievais pela freguesia do castelo, o Menino- ‑Deus, os Paços do Infante e o Campo de Santa Clara à procura desses primeiros tempos de história, dos mitos e das lendas urbanas. A iniciativa é da Scribe e as inscrições podem ser feitas aqui.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Lisboa: 'Peddy Paper' literário com a Leya e GEM

Foto: José Carlos Augusto (Baixaki)
"Leya em Lisboa" é o nome do passatempo que a Leya e o GEM (Grupo de Espeleologia e Montanhismo) estão a organizar para os três sábados da Feira do Livro de Lisboa (28 de Abril, 5 de Maio e 12 de Maio). A actividade, um peddy-paper dirigido a toda a família na cidade de Lisboa, obrigará os participantes a responder a várias perguntas sobre as livrarias, autores e história da Leya, tendo para isso de percorrer um determinado percurso pela capital. Os prémios são muito aliciantes para a dupla vencedora: 2 GPS’s Nuvi 30 e vários livros Leya. A primeira prova, já no dia 28 de Abril, intitula-se Lisboa Histórica e terá início pelas 12h30 na livraria Leya na Buchholz. Para mais informações e inscrições envie um e-mail para: leya.em.lisboa@gmail.com.

Lançamento: Cabo Verde em guia da Lua de Papel

A Associação Caboverdeana (Rua Duque de Palmela, Lisboa), acolhe hoje, às 19 horas, o lançamento de um guia daquele país, Cabo Verde, da autoria de Tânia Sarmento e a fotógrafa Helena Ramos. O guia, com  304 páginas e chancela da Lua de Papel, será apresentado pelo escritor e jornalista Joaquim Arena.
É o resultado de uma viagem pelas dez ilhas do arquipélago e documenta as descobertas locais feitas pelas duas autoras, das praias e trilhos, às montanhas, hotéis, pratos típicos e música de Cabo Verde.
Tânia Sarmento foi jornalista do Diário Económico e hoje é coordenadora da Lua de Papel. Tem um blogue intitulado A Viajar Sou Feliz e colabora com a revista Fora de Série, do Diário Económico.
Helena Ramos, fotógrafa e coordenadora editorial, é formada em História e Teologia, tendo posteriormente estudado realização na ETIC.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Lisboa: Mandalas com Jorge Lancinha


O pintor Jorge Lancinha vai conduzir um workshop sobre Mandalas no próximo dia 19, no Atelier do Cardal (Rua do Cardal de S. José, 6A, Lisboa). Sobre o evento, adianta: "A mandala é um símbolo universal de unidade e integração. É uma ferramenta criativa muito poderosa de alcance psicológico e espiritual."
Lancinha ensinará neste breve curso técnicas e processos que nos levarão a contactar com os princípios base da Mandala. Das 11h00 às 18h30, com uma pausa para o almoço, os participantes familiarizar-se-ão com este tema. Os materiais estão incluídos no preço do workshop e as inscrições podem ser feitas para os telefones 96 140 6805/91 0414424 ou email: geral@jorgelancinha.com.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

25 de Abril: Entrevista a Salgueiro Maia



Entrevista a Fernando José Salgueiro Maia (Castelo de Vide, 1 de Julho de 1944 — Santarém, 4 de Abril de 1992), ou Salgueiro Maia, como se tornou conhecido, foi um dos distintos capitães do Exército Português que liderou as forças revolucionárias durante a Revolução dos Cravos, que marcou o final da ditadura.
Em 1973 iniciam-se as reuniões clandestinas do Movimento das Forças Armadas e, Salgueiro Maia, como Delegado de Cavalaria, integra a Comissão Coordenadora do Movimento. Depois do 16 de Março de 1974 e do «Levantamento das Caldas», foi Salgueiro Maia, a 25 de Abril desse ano, quem comandou a coluna de blindados que, vinda de Santarém, montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço forçando, já no final da tarde, a rendição de Marcelo Caetano, no Quartel do Carmo, que entregou a pasta do governo a António de Spínola. Salgueiro Maia escoltou Marcelo Caetano ao avião que o transportaria para o exílio no Brasil.
Filho de um ferroviário, Francisco da Luz Maia, e de sua mulher Francisca Silvéria Salgueiro, frequentou a Escola Primária em São Torcato, Coruche, mudando-se mais tarde para Tomar, vindo a concluir o ensino secundário no Liceu Nacional de Leiria (hoje Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo). Depois da revolução, viria a licenciar-se em Ciências Políticas e Sociais, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa.
Em Outubro de 1964, ingressa na Academia Militar, em Lisboa e, acabado o curso, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria (EPC), em Santarém, para frequentar o tirocínio. Foi comandante de instrução em Santarém. Integrou uma companhia de comandos na então guerra colonial.
A 25 de Novembro de 1975 sai da EPC, comandando um grupo de carros às ordens do Presidente da República. Será transferido para os Açores, só voltando a Santarém em 1979, onde ficou a comandar o Presídio Militar de Santarém. Em 1984 regressa à EPC.
Em 1983 recebe a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, em 1992, a título póstumo, o grau de Grande Oficial da Ordem da Torre e Espada e em 2007 a Medalha de Ouro de Santarém. Recusou, ao longo dos anos, ser membro do Conselho da Revolução, adido militar numa embaixada à sua escolha, governador civil de Santarém e pertencer à casa Militar da Presidência da República. Foi promovido a major em 1981.
Em 1989 foi-lhe diagnosticada uma doença cancerosa que, apesar das intervenções cirúrgicas no ano seguinte e em 1991, o vitimaria a 4 de Abril de 1992.
(Fonte: Wikipédia)